sexta-feira, 10 de fevereiro de 2023

Sua Vaga, por LinkedIn Notícias | Como evitar e combater o burnout

 8 de fevereiro de 2023

Todo trabalho tem fatores estressantes. Mas quando eles se tornam excessivos é importante prestar atenção, porque você pode estar à beira do esgotamento profissional – também conhecido como burnout. Neste texto, aprenderemos a identificar os sinais e sintomas do burnout, apresentaremos sugestões para combatê-lo ou evitá-lo e examinaremos seus três componentes principais: exaustão, cinismo e ineficácia. 

Trabalho intenso, com pouco descanso e lazer, é a fórmula perfeita para provocar o temido burnout. 

Talvez você esteja há meses sem tirar um dia de folga, num trabalho muito estressante ou no meio de um projeto complicado. Seja qual for a situação, se você se sentir sobrecarregado, é importante fazer uma pausa para não piorar ainda mais a situação.

“Em maio de 2019, a Organização Mundial da Saúde (OMS) reconheceu o burnout como um fenômeno do trabalho”, conta Jacinta Jiménez, psicóloga e autora de The Burnout Fix

E trata-se de algo cada vez mais comum. Segundo dados da APA (American Psychological Association), o burnout atingiu níveis inéditos em todas as profissões no pós-pandemia. Uma pesquisa da plataforma Betterfly com 4 mil pessoas da América Latina e da Espanha revelou que mais da metade dos profissionais estão à beira de um burnout

Mas o que é exatamente o burnout? De acordo com a APA, é a “exaustão física, emocional ou mental acompanhada de baixa motivação, baixo desempenho e atitudes negativas em relação a si mesmo e a outras pessoas”.

Para saber como prevenir e combater o problema, conversamos com Jiménez e com Diaris Alexander, especialista em estratégias antiburnout e consultor executivo da Inwellth, que nos deram conselhos muito úteis. 

Como identificar os sinais e sintomas do burnout

“Você pode se surpreender ao saber que o burnout não é simplesmente uma consequência de se sobrecarregar até a exaustão”, explica Jiménez. Embora o excesso de trabalho e a exaustão sejam elementos importantes, eles não são os únicos. 

O burnout tem três componentes inter-relacionados: exaustão, cinismo e ineficácia.

A exaustão pode aparecer quando o indivíduo se sente física ou mentalmente cansado. “Pessoas tomadas pela exaustão costumam dizer que se sentem muito cansadas no final do dia de trabalho ou que não têm energia para enfrentar mais um dia no escritório”, explica Jiménez. 

Já o cinismo se apresenta na forma de baixos níveis de engajamento no trabalho. “Um funcionário nessa situação pode dizer algo como ‘só quero fazer minha parte sem ser incomodado’ ou ‘não tenho certeza se meu trabalho realmente tem algum valor’”, acrescenta. 

Por fim, a ineficácia se apresenta na forma de baixa produtividade e sensação de incompetência. “Os funcionários podem pensar que não estão mais progredindo no trabalho”, conclui. 

Como a autoconsciência e a proatividade podem ajudar a combater a síndrome de burnout

Prestar atenção aos sinais e sintomas do burnout é fundamental para evitá-lo, assim como falar sobre o assunto quando ele acontece.

“É preciso começar se conscientizando e contribuindo para uma cultura de trabalho que valoriza o bem-estar”, alerta Alexander. “Embora o burnout tenha uma conotação mais pessoal, na verdade ele está intimamente relacionado à dinâmica da equipe e da empresa. Faça sua parte e cuide para que esse assunto não fique apenas nas mãos do RH ou da diretoria.”

Você pode fazer isso falando mais abertamente sobre suas experiências com burnout. Alexander e Jiménez sugerem uma conversa no local de trabalho sobre os fatores que mais contribuem para o problema: sobrecarga, percepção de falta de controle, de reconhecimento, de comunidade e de imparcialidade e até incompatibilidade de valores.

Portanto, se você tiver dificuldades em alguma dessas áreas, fale sem medo. Segue uma explicação de cada uma delas:

  • Sobrecarga de trabalho: alta demanda de mão de obra e recursos inadequados para a realização das tarefas.
  • Percepção de falta de controle: sensação de que você não tem o nível certo de responsabilidade ou acesso às ferramentas necessárias para desempenhar seu trabalho.
  • Recompensas e reconhecimento: falta de validação social, intrínseca e/ou financeira para o esforço no trabalho. 
  • Comunidade desintegrada: altos níveis de conflito no local de trabalho e baixos níveis de confiança interpessoal.
  • Imparcialidade: carga de trabalho ou remuneração desigual, tratamento inadequado de promoções ou avaliações e práticas inadequadas de resolução de conflitos.
  • Incompatibilidade de valores: quando os valores e objetivos pessoais não estão alinhados aos da empresa.

Muitas vezes não é fácil falar sobre saúde mental no trabalho. Por isso, se você está tendo dificuldade para comunicar seu ponto de vista e seus limites, Alexander sugere contratar um coach para trabalhar sua autoconfiança. “Vale a pena desenvolver habilidades de autodefesa e segurança”, acrescenta Jiménez.

Além dessas sugestões, ela afirma que funcionários e gestores devem ficar atentos aos casos de burnout no trabalho. “Quanto mais cedo você detectá-los, maior a chance de corrigi-los a tempo”, acrescenta.

Como combater o burnout

Se estiver passando por um burnout, o primeiro passo é buscar ajuda médica e psicológica com profissionais qualificados

Mas algumas práticas podem ajudar a complementar o tratamento ao levar em conta os três componentes principais do burnout (exaustão, cinismo e ineficácia). Veja a seguir:  

  • Para combater a exaustão: lembre-se de que “descanso, hidratação e alimentação são essenciais para a saúde física e para o bem-estar”, explica Alexander. Portanto, tente dormir bem, beba água durante o dia e tenha uma alimentação saudável. Também vale separar um período diariamente para fazer atividades que renovam as energias. 
  • Para combater o cinismo e a falta de entusiasmo: “Sonhe alto e busque apoio ou orientação para alcançar seus objetivos”, sugere Alexander. Criar uma lista de músicas ou vídeos inspiradores também pode ajudar.
  • Para combater a ineficácia: “Crie sistemas que lhe ajudem a gerenciar e monitorar a qualidade do seu trabalho, foque no gerenciamento de sua energia e priorize as tarefas mais importantes e de alto impacto”, indica Alexander. 

Além dessas sugestões, Jiménez recomenda reservar um espaço semanal de 15 ou 20 minutos todas as sextas-feiras para refletir sobre como você está lidando com os três componentes do burnout. “Dá até para usar uma escala para avaliar seu nível de exaustão, cinismo e ineficácia”, sugere.
Ter uma estratégia é essencial para combater o burnout

Faça o possível para combater o burnout com comportamentos que podem ajudar você a relaxar ao longo do dia.

“Busque pequenas ações, de 5 a 15 minutos, que permitam recarregar as energias – e coloque-as em prática ao longo da semana”, diz Jiménez. São pequenos momentos de calmaria, como meditação ou uma caminhada rápida.

Ela também sugere estar em contato com a natureza (se não houver um parque perto de você, observar uma árvore no ponto de ônibus ou um vaso de planta na janela de alguém já ajuda) e fazer exercícios de respiração consciente para reduzir os níveis de cortisol, o hormônio do estresse. 

“A técnica consiste em respirar lenta e profundamente para aumentar o relaxamento”, explica. Tente fazer cinco ou seis respirações completas por minuto, gastando o mesmo tempo para inspirar e expirar. Isso também ajuda a aliviar o estresse.

quarta-feira, 1 de fevereiro de 2023

LinkedIn | E-mails profissionais

 📨 E-mails profissionais | A boa comunicação vem sendo apontada por vários especialistas como uma das competências mais importantes para o mundo do trabalho atual, não importa em qual setor você atue. Sua utilidade fica bem clara, por exemplo, na hora de escrever e-mails profissionais.


Forbes Brasil e a ISTOÉ Dinheiro publicaram reportagens recentes com dicas para melhorar a comunicação por esse canal. Veja algumas delas:


📨 Evite mandar e-mails desnecessários. “Ao enviar e-mails somente com ‘Obrigado’ ou ‘Nada a adicionar’, você só está contribuindo para encher a caixa de entrada dos seus colegas”, diz o texto da Forbes.

📨 Deixe claro por que você está escrevendo. Se for para relembrar pontos da reunião do dia anterior, por exemplo, coloque isso no assunto ou logo no início da mensagem.

📨 Facilite a leitura no celular. Use frases e parágrafos curtos e separe o conteúdo em itens, se for possível.

📨 Contextualize. “Não presuma que o público tenha o mesmo contexto que você. Utilize informações básicas para trazer todos para a mesma linha de partida”, diz a reportagem da IstoÉ Dinheiro.

Fontes:
https://lnkd.in/dPnCKR6N

LinkedIn | Demissões nas big techs chocam jovens profissionais

 De Rian Damasceno, da redação do LinkedIn Notícias

A onda de demissões em massa nas empresas de tecnologia são um choque para jovens profissionais da área, que nunca tinham experienciado uma crise. Os nascidos entre a década de 80 e meados dos anos 2000 iniciaram suas carreiras durante uma grande expansão dos empregos no setor digital, que se tornou ainda mais expressiva durante a pandemia. A vida profissional parecia segura devido ao sucesso da área. Já para os trabalhadores mais antigos, que enfrentaram uma recessão em 1990 e crise no mercado durante o início do século XXI, as decepções corporativas não são novidade, por isso estão menos surpresos e sempre estiveram mais preparados. Para lidar com a primeira demissão, especialistas dão algumas dicas: ter uma rede de apoio, não se cobrar muito, descansar, planejar a vida financeira e organizar uma rotina pessoal que inclua a busca por emprego e aprimoramento profissional.

Outras Ferramentas de Diagnóstico

1 - Matriz de Causa e Efeito ;  2 - Matriz RACI ;  3 - Matriz GUT ;  4 - Focus Group ; 5 - PDCA ; 6 - Pesquisa de Clima Organizacional . Boa...