“pedir ao gestor para sair cedo por uma consulta no psiquiatra deve ter a mesma naturalidade com que pediria para ir ao dentista.”
sp. 05 abril/2024
A Revista Você RH trata de Depressão no Trabalho. A matéria, de início, demonstra que o Brasil é o quinto país com maior porcentagem de deprimidos no mundo. Tal transtorno estima-se custar US$ 78 bilhões ao ano por queda de produtividade.
“E isso não tem nada a ver com preguiça ou falta de compromisso [...] É doença mesmo. E que precisa ser tratada para que a pessoa se torne funcional novamente.”, expõe a reportagem. Igualmente, “com esse estresse, ainda pode vir uma série de sintomas físicos: insônia, dores de cabeça, problemas gastrointestinais.”
Nesse sentido, existe “a incompreensão de que você não escolheu se sentir deprimido.” Exemplifica, assim: “É uma coisa gradual e permanente, que mina as pessoas como a ferrugem mina o ferro.” Destaca-se: “os transtornos mentais ainda estão carregados de estigma.”
Uma entrevistada, então, afirma: “pedir ao gestor para sair cedo por uma consulta no psiquiatra deve ter a mesma naturalidade com que pediria para ir ao dentista.”
Ao nosso ver, as empresas e organizações, públicas e privadas, com ou sem fins lucrativos, deveriam criar Núcleos de Saúde Mental, para os funcionários e colaboradores, com empatia, escuta ativa e sem discriminações ou julgamentos. E mais, a gestão de pessoas, no tocante à administração de funcionários com a doença, deve estar alinhada ao planejamento estratégico da empresa, de modo a tratar da enfermidade, para atingir os objetivos da organização.
Além disso, conscientizar os líderes e tomadores de decisões, bem como todos os empregados. Com isso, “o primeiro passo é entender o transtorno e seus sintomas. O gestor deve estar preparado para conversar sobre o assunto. Principalmente porque, em muitos casos, o doente falará com seu líder direto antes de se dirigir ao RH.”
Foto: Pixabay |
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