segunda-feira, 15 de abril de 2024

Outras Ferramentas de Diagnóstico


2 - Matriz RACI

3 - Matriz GUT

4 - Focus Group;

5 - PDCA;

6 - Pesquisa de Clima Organizacional.

Boa leitura! Bons estudos! Bom trabalho! Mãos à obra!



Matriz SWOT & Planejamento Estratégico

Por Nicholas Maciel Merlone

A Matriz SWOT (FOFA, em português) consiste em um instrumento usado no planejamento estratégico, ou em planos de negócios, e ainda análise de projetos, uma vez que realiza o exame global das forças, fraquezas, oportunidades e ameaças (em inglês: strengths, weaknesses, opportunities, threats) de uma organização pública ou privada, com ou sem fins lucrativos, pequenas, médias ou grandes. Trata-se de uma forma de monitorar os ambientes externo e interno.

Tal exame ocorre por meio de uma matriz:


A partir dessa matriz, é possível identificar os elementos acima e, então, analisar as informações, planejar mudanças e ajustes, assim, implementar na prática este planejamento, com posterior monitoramento e avaliação do plano, para verificar se este condiz com o que foi concretizado na realidade da organização. Auxilia, portanto, as tomadas de decisão no âmbito corporativo, melhorando o planejamento estratégico. Além disso, para construí-la, é recomendável um trabalho em equipe, por meio de brainstorming, em que não haja julgamentos nem discriminações, mas, sim, uma atividade livre onde todas as ideias são bem-vindas. Vale lembrar também que a matriz serve para uma pessoa desvinculada do universo corporativo tomar uma decisão.

Finalmente, a matriz SWOT colabora, em última instância, para um melhor planejamento estratégico da empresa, com o conhecimento e ciência dos seus pontos fortes e fracos, de modo a ser possível atingir melhor produtividade, competitividade e, como consequência, lucratividade. Trata-se, com razão, de uma ferramenta indispensável para todas as organizações e empresas.

sexta-feira, 5 de abril de 2024

Um breve exame de Depressão e Trabalho

“pedir ao gestor para sair cedo por uma consulta no psiquiatra deve ter a mesma naturalidade com que pediria para ir ao dentista.”

Por Nicholas Maciel Merlone

sp. 05 abril/2024

A Revista Você RH trata de Depressão no Trabalho. A matéria, de início, demonstra que o Brasil é o quinto país com maior porcentagem de deprimidos no mundo. Tal transtorno estima-se custar US$ 78 bilhões ao ano por queda de produtividade.

“E isso não tem nada a ver com preguiça ou falta de compromisso [...] É doença mesmo. E que precisa ser tratada para que a pessoa se torne funcional novamente.”, expõe a reportagem. Igualmente, “com esse estresse, ainda pode vir uma série de sintomas físicos: insônia, dores de cabeça, problemas gastrointestinais.”

Outrossim, afirma: “Você pode ser um deprimido, mesmo que as circunstâncias da sua vida sejam as melhores possíveis”. A seguir, esclarece que é necessária a empatia no ambiente de trabalho. Assim como ao quebrar o braço, todos entendem o problema, estar deprimido deve ser compreendido da mesma forma por todos.

Nesse sentido, existe “a incompreensão de que você não escolheu se sentir deprimido.” Exemplifica, assim: “É uma coisa gradual e permanente, que mina as pessoas como a ferrugem mina o ferro.” Destaca-se: “os transtornos mentais ainda estão carregados de estigma.”

Uma entrevistada, então, afirma: “pedir ao gestor para sair cedo por uma consulta no psiquiatra deve ter a mesma naturalidade com que pediria para ir ao dentista.”

Ao nosso ver, as empresas e organizações, públicas e privadas, com ou sem fins lucrativos, deveriam criar Núcleos de Saúde Mental, para os funcionários e colaboradores, com empatia, escuta ativa e sem discriminações ou julgamentos. E mais, a gestão de pessoas, no tocante à administração de funcionários com a doença, deve estar alinhada ao planejamento estratégico da empresa, de modo a tratar da enfermidade, para atingir os objetivos da organização.

Além disso, conscientizar os líderes e tomadores de decisões, bem como todos os empregados. Com isso, “o primeiro passo é entender o transtorno e seus sintomas. O gestor deve estar preparado para conversar sobre o assunto. Principalmente porque, em muitos casos, o doente falará com seu líder direto antes de se dirigir ao RH.”

Foto: Pixabay

Também horários flexíveis são uma boa opção para o contexto. Finalmente, “acima de tudo, por fim, o gestor deve mostrar-se genuinamente aberto. A depressão é um transtorno caro para as empresas. Mas deve ser vista, principalmente, pelo ângulo dos profissionais que sofrem por causa dela. Afinal, uma organização em que a saúde mental é deixada em segundo plano não pode se dizer um exemplo de gestão de pessoas. Pois as pessoas querem trabalhar com motivação, energia… saúde. Ninguém melhor que um deprimido para confirmar: é melhor ser alegre que ser triste.”

domingo, 25 de fevereiro de 2024

O ESPECIALISTA | Agilidade na área da saúde

Por Sidney Klajner

Na área de saúde, é hora de as organizações abrirem as portas para os ventos transformadores, além de práticas e cultura ágeis de forma organizada e orquestrada


Saiba mais!

Boa leitura!

sexta-feira, 26 de janeiro de 2024

R.I.P Home Office? Semana de Quatros Dias

 R.I.P Home Office? Semana de Quatros Dias


Nicholas Maciel Merlone


Publicado originalmente em nossa coluna do Jornal O DIASP, em 23 jan / 2024.


Em matéria de novembro de 2023, a VC S/A, traz, como reportagem de capa, que o “número de dias da semana em home office, caiu 40% no mundo, e quase 50% no Brasil, desde 2022. Entre as novas vagas, a imensa maioria é totalmente presencial. Enquanto o modelo remoto perde o gás, porém, outra ideia se levanta: a da semana de quatro dias.” Porém, antes de avançar, deve-se dizer que, para nós, o ideal se trata do modelo híbrido.


Nem tanto ao céu nem tanto à terra. Como argumentos, o teletrabalho economiza tempo e dinheiro para não ter de se locomover até a empresa ou ao escritório. Todavia, tem-se menor interação com os colegas. Ou ainda, o regime presencial fortalece um controle maior da cultura da firma, contribuindo para a cooperação entre as pessoas.


Quanto à produtividade, alguns argumentam ser mais produtivos na residência, já que ficariam menos estressados. Contudo, isso não necessariamente confere uma performance melhor. Segundo pesquisas, quem trabalhava em casa era 18% menos produtivo. Por outro lado, conforme uma pesquisa de Harvard, em se tratando de regime híbrido, a história difere.


Os trabalhadores que frequentavam a empresa só duas ou três vezes por semana, tinham melhor desempenho do que os que estavam 100% presenciais. Com efeito, o retorno à firma terá impactos densos no mercado de trabalho global. Sem contar com o critério geográfico, já que muitas pessoas se mudaram para outras cidades mais distantes e, com a exigência do trabalho presencial, muitas preferiram pedir demissão a ter que se mudar.


Outro ponto de atrito se trata da inclusão no mercado de trabalho, destacando-se, assim, a diversidade, como pessoas com deficiência, que poderiam trabalhar remotamente, tendo suas vidas facilitadas. Ainda pode-se falar das mulheres com filhos, de modo que a jornada híbrida permitia a elas conduzir melhor a dupla jornada. Porém, não é o fim. Não é possível afirmar que o home office se foi de vez Realmente, a persistência no trabalho exclusivamente presencial “pode ser um tiro no pé das empresas quando o assunto é atração e retenção de talentos.”


É necessária, assim, a adoção de modelos mais flexíveis de trabalho, para atrair melhores talentos. De fato, o regime híbrido é fato e não tem como ignorar isso. Por outro lado, cabe o debate não apenas do modelo de trabalho, mas, sim, da duração dele. “Pois é: a ideia de trabalhar apenas quatro dias por semana vem ganhando força, e pode ser a grande nova tendência da flexibilidade nos escritórios.” Realmente, “quintar na sexta sempre pareceu uma utopia. Mas isso está mudando.”


A ideia surgiu da leitura de um artigo da Economist, quando se notou que vários empregados somente eram produtivos por entre uma hora e meia e três horas por dia, daí seria possível reduzir a jornada sem prejuízos ao escritório, primando “em cortar as horas improdutivas”. Assim, diversas empresas focadas em bem-estar corporativo decidiram testar o modelo nelas próprias. Vale dizer que, entre as firmas que participaram, existe grande diversidade de tamanho e área.


Com efeito, a adoção de uma semana de quatro dias parece dar certo. E existem evidências científicas. Os participantes dos testes possuíam “liberdade para combinar com os gestores a organização da rotina semanal, incluindo tirar um dia inteiro de folga.” A performance se manteve inalterada, enquanto os níveis de estresse despencaram e a qualidade da saúde mental aumentou. Isso fez com que o próprio governo passasse a incentivar a jornada mais curta.”


Numa testagem, “15% chegaram a dizer que não voltariam para a semana de cinco dias nem por um salário maior. O turnover despencou 52%.” Com razão, “colaboradores menos estressados, mais saudáveis e engajados produzem mais, a ponto de compensar.” Isso obriga aos empregados reverem “o modo de produção, cortando horas inúteis e focando no aumento da produtividade.”


É preciso otimizar as reuniões improdutivas, “com pautas e tempo de duração bem definidos, só incluir quem realmente é necessário na conversa e substituir informes e esclarecimentos que não precisam de debate por e-mails ou mensagens de texto.” Seria preciso cortar o cafezinho? Não! É necessário “pausas e momentos de interação com os colegas.” “



A chave é a adaptação: nem toda empresa precisa, necessariamente, fechar na sexta, como é mais comum. O dia de folga pode ser outro”. Essa ideia de semana de quatro dias está se tornando mais interessante do que o trabalho remoto. Porém, creio que seja melhor combinar o regime híbrido com a semana de quatro dias, por exemplo, com 2 dias presenciais e 2 remotos, com um intervalo na quarta-feira, para realizar outras atividades, culturais, educativas, acadêmicas ou de aperfeiçoamento e atualização profissional. Finalmente, isso tudo requer alterações na legislação trabalhista, e ainda, poderá estimular o consumo, gerando maior desenvolvimento sustentável e econômico para o país.

Outras Ferramentas de Diagnóstico

1 - Matriz de Causa e Efeito ;  2 - Matriz RACI ;  3 - Matriz GUT ;  4 - Focus Group ; 5 - PDCA ; 6 - Pesquisa de Clima Organizacional . Boa...