Em 2022, a elevação do custo de vida e os temores de uma recessão global levaram grande parte dos profissionais a buscar mais estabilidade e segurança em sua carreira. Muitos passaram a repensar o papel que o trabalho ocupa em sua vida, e houve quem decidisse migrar para setores com alta demanda, como o de tecnologia.
Veja quais são os 25 cargos que mais crescem no Brasil na lista “Empregos em alta em 2023” do LinkedIn.
O começo de um novo ano é uma boa ocasião para fazer um balanço do que queremos alcançar. Com a incerteza econômica que persiste em 2023, tanto os que buscam emprego quanto aqueles que almejam uma promoção precisarão conciliar seus objetivos profissionais com os fatores externos.
A pressão também afeta as lideranças: a demanda por mais flexibilidade e o debate sobre a volta ao escritório estão forçando as empresas a fazer mudanças e oferecer maior transparência aos seus funcionários.
Não importa em que ponto você esteja em sua trajetória — a dica do LinkedIn Notícias é ficar de olho nos especialistas que indicamos a seguir. Eles têm ótimos conselhos sobre como encontrar um emprego, progredir na carreira e alcançar objetivos profissionais.
Qual é o melhor conselho de carreira que você já recebeu? Confira as ideias destes Top Voices e participe da conversa nos comentários abaixo ou em um post usando #SuaVaga.
Se a tecnologia já vinha impulsionando mudanças na forma como trabalhamos, a pandemia acelerou esse processo ao impor o modelo 100% remoto praticamente de um dia para o outro. Como empresas e profissionais podem lidar de maneira eficiente com esse novo cenário? A pesquisadora e consultora Sylvia Hartmann passou dois anos investigando o tema e hoje compartilha suas reflexões com seus seguidores no LinkedIn.
“O trabalho remoto e híbrido alteram muito os mecanismos de trabalho. Todas as práticas de liderança, gestão de pessoas e colaboração precisam ser revistas”, afirmou ao Sua Vaga. “Funcionários esperam líderes presentes, mas não invasivos, e que estabeleçam relações de confiança. Por outro lado, os gestores estão sofrendo pressão por resultados e acabam cedendo à necessidade de controle. Essa dinâmica tem gerado conflitos em um momento que requer humanização e aproximação”.
Para ela, os líderes precisarão aprender a gerir por resultados – e não controle –, conhecer os fatores de engajamento de seus subordinados e promover uma comunicação transparente. “Profissionais, por sua vez, terão o desafio de encontrar uma empresa cuja cultura atenda suas necessidades. Quando remotos, devem aprender a separar mentalmente o espaço de trabalho e o pessoal, desenvolver a autogestão e entender como colaborar à distância”, completa.
Não tem jeito: para se sair bem em uma entrevista de emprego, é preciso se preparar. E, para se preparar adequadamente, é preciso entender o que os recrutadores e RH esperam dos candidatos. Da formatação do currículo à melhor forma de responder perguntas comuns em processos seletivos, o especialista em carreira e recolocação Paulo Augustinho compartilha dicas regularmente com seus seguidores.
“Destacar-se em um processo seletivo é o objetivo de todos os candidatos, mas não são muitos os que sabem como chegar a esse ponto”, conta. “Em 2023, quem deseja sair na frente precisa ter clareza das realizações em sua carreira e uma comunicação assertiva para convencer seu potencial empregador de que é a escolha certa para a vaga”.
Com 20 anos de experiência em recrutamento e seleção, Mariana Torres também se dedica a compartilhar dicas práticas e a estimular reflexões que profissionais de qualquer setor acharão pertinentes. “A maioria das pessoas não sabe fazer currículo, incluindo aquelas em cargos gerenciais”, afirma.
Segundo ela, uma técnica básica – e que muita gente ainda desconhece – é adaptar o CV para cada vaga, certificando-se de incluir os principais termos presentes na descrição do anúncio. “Muitas vezes você atende aos requisitos e tem os conhecimentos e as experiências necessárias, mas, por não usar as palavras corretas, acaba não sendo chamado”, ensinou em um post.
Em 2019, o relatório Global Talent Trends do LinkedIn destacou a importância das soft skills, ou habilidades comportamentais: além de 92% dos profissionais de RH consultados concordarem que elas são cada vez mais importantes em qualquer carreira, 89% afirmaram que a falta de sucesso de novos funcionários em uma empresa geralmente se deve à ausência desse tipo de competência.
No mundo pós-pandêmico, elas se tornaram ainda mais cruciais – e a mentora de carreira Paula Boarin sabe bem disso. Em posts com muito bom-humor, ela ensina como melhorar a comunicação, lidar com frustrações, dar e receber feedbacks e até rebater comentários preconceituosos com profissionalismo.
“Um dos maiores desafios dos profissionais hoje é encontrar o caminho do meio, o caminho de equilíbrio. Entender como lidar com a relação entre o que o mercado quer e o que eu quero; quando eu preciso ceder e quando preciso lutar por algo; quando é prudente calar e quando é preciso falar”, reflete.
Embora muitas das dores sejam comuns a todos, quem está no início da carreira tem desafios bem específicos. Como preencher um currículo sem nunca ter trabalhado numa empresa? O que dizer em uma entrevista de emprego? Como lidar com chefes e colegas de trabalho de outras gerações?
“Cada geração possui seus próprios hábitos de trabalho, expectativas e estilos de comunicação, e é um desafio para empresas e profissionais gerenciar essas diferenças”, afirma a psicóloga Tamires Teixeira. Com linguagem leve e didática, ela tem ajudado jovens (e pessoas mais experientes também) a se desenvolver profissionalmente e avançar na carreira.
Um conselho para a geração Z? “Vá com calma – você pode conhecer a teoria, mas não domina a técnica! Quando ingressar em uma empresa, tenha respeito e consideração pelos que já estão lá. Aprenda, escute, entenda os processos e absorva a cultura da empresa para só então colocar na mesa as suas ideias e sugestões.”
Sobre este artigo
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